domingo, 22 de setembro de 2013

O mito da felicidade

     Na antiga Atenas os gregos buscavam sabedoria para uma sociedade interessada na especulação filosófica. Já no capitalismo de nossos dias inspira-se um modelo de sociedade que reduziu a felicidade dos indivíduos ao ter. Esse fenômeno aliena o homem de si mesmo e do Meio Ambiente.
    Os pensadores antigos buscavam explicar a vida por meio dos mitos. Assim, interligava os fenômenos da  natureza ao caráter dos seres humanos (o mais forte, o mais vingativo...) e era isso que organizava mais ou menos o sentido das relações sociais, pois possibilitava as pessoas se ajuntarem ao ritos religiosos dando a vida um sentido de coletividade. Era assim que a sociedade grega harmonizava mais ou menos seu espaço social e religioso.
     Diferente da sociedade ateniense já em nossos dias, alguns mitos fora quebrados, mas nem todos. Temos o mito do poder econômico. O poder hoje não é uma pessoa é um entidade chamada dinheiro. Ele é visível, distante, insuficiente e mitológico no sentido de que é posto como o Tudo e fora dele nada mais é relevante.
     Esse mito de que dinheiro é tudo  criou religião  do ter e ao mesmo empo afrouxou os com a espiritualizada contemporânea pois passamos a vender e a comprar tudo  desde virgindade, a viagens ao espaço. Tudo tem seu preço. Mas o ser humano precisa redescobrir outros valores que lhe permita incorporar sentido a sua vida.
     Os milhões de carros abarrotando nossas ruas (problemas de espaço e poluição). Os condomínio altos com necessidades de maior consumo de energia (agua e manutenção). com um maior demanda por alimentação, agua e espaço nossa vida ficou frágil. 
     A ideia de que é feliz somente quem tem mais dinheiro, lançou milhares a margem da "infelicidade"(dai o aumento da violência) uma vez que suas vidas são metidas pelo que tem.
     O Brasil exageradamente vem dando ênfase a esse modelo de felicidade. Quando penso que sentido de riqueza também deve revê valores de sustentabilidade e a justa distribuição de renda e não somente satisfazer os desejos de uma geração.
     Vejo a necessidade de se criar um modelo de sociedade que consiga enxergar outros valores de felicidade que não seja somente o dinheiro. Mas valores que leve em consideração o espirito de preservação ambiental para todos.
     Nem todos nós precisamos ter carros, morar em apartamentos, mas precisamos sim pensar melhor no meio ambiente, sabendo que ele tem seus limites e que o consumismo por si só não é um modelo sadio, pois não conseguiu frear os danos ambientais e aem a desigualdade entre os homens.

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