Ter veículo no Brasil deixou de ser status social para ser um instrumento de violência urbana e do meio ambiente.
Os veículos vendidos no Brasil de hoje tem como base o lucro das montadoras e o prestigio do governo que subsidia e garante a movimentação econômica do setor.
Sendo assim, tanto as montadoras (migram cada vez mais para o Brasil) como o governo não querem saber da violência no transito ou da poluição do meio ambiente e sim da economia. O que importa nesse momento no Brasil é que cada brasileiro tenha um carro. Com Lula era que cada brasileiro ao final do trabalho ou do mês pudesse tomar sua cervejinha. Lula se foi. Os carros vieram e se amontoaram nas ruas e rodovias desse país. Resultado! A cervejinha que Lula pregava como sendo um direito dos pobres (que hoje são os mesmo da “classe media” que bebe e dirige) que junta-se a direção perigosa provocam acidentes nas vias.
Nossa imbecilidade de ter um carro gerou uma demanda egoísta pela disputa por espaço e tempo. O aumento da frota de veiculo não é uma questão somente econômica, mas de sermos imbecis. Pois sem espaço para todos os veículos, o tempo de percurso de casa para o trabalho também aumentou e com isso veio à violência no transito.
Apesar de o governo ter criado essa politica do "carro para todos", fica evidente que não pensou na tragédia das estradas. a grande sacada não é a satisfação dos proprietários de veículos e sim a satisfação do governo em manter sua aprovação junto ao povo. Se for assim, então somos todos imbecis ao ponto de não percebermos que estamos a mercê dos condutores drogados e alcoolizados num transito que mal conseguimos andar pelas ruas de nossa cidade por estarem saturadas de veículos e condutores inexperientes.
Alguns trechos (Paracatu – Brasília) virou um caos. Enquanto isso carretas e mais caretas (cegonhas) chegam dos portos para o centro-oeste abarrotado de novos veículos em espera de novos consumidores. Onde iremos parar?
Penso que para construí um Brasil melhor não necessitamos de carro para todos e sim que todos tenhamos acesso a educação e ao aprendizado. É isso que tornara nosso Brasil num pais melhor.
No entanto, já se convencionou no Brasil a ideia de que andar a pé é algo para os pobres, os infelizes e os mus sucedidos. Essa crença favorece o uso cada vez mais de veículos pela classe media.
Qual seria a saída? A saída para a saturação de veículos seria sairmos dessa politica de carro para todos e estudarmos a possibilidade de se fabricar e vender veículos para o transporte de produtos economicamente viáveis. e só assim fortaleceríamos nossa econômica diminuindo a fabricação e venda de veículos populares. (texto não revisão)
