Falta de Aguá uma Ameaça Real

A natureza vem dando sinais de que os ciclos de chuvas são  cada vez mais rápido e intenso. Esse fenômeno juntamente com o desmatamento vem gerando a falta de água. Isso porque toda cadeia ou ciclo hidrológica  vem sendo afetado acentuadamente pelas ações antrópicas. 
A falta de chuva produz um solo quente que sem vegetação nativa adequada, não retem a água o que facilita sua vaporização mais rápido do solo deixando a seca e a poeira como herança para animais, plantas e para o próprio ser humano.

De certa forma estamos indo para uma realidade onde cada vez mais, a baixa umidade tem sido estendida a períodos cada vez maior, isso não pela ausência de chuva, mas pela incapacidade do solo de reter água. O solo precisa de vegetação.

O solo quente e a falta de vegetação formam um novo ciclo severo provocando a falta de umidade. Com isso, mesmo que chova a vegetação não consegue reter totalmente a água, uma vez que, as aguas das chuvas ocorrer em maior volume e em curto prazo.

Os pivôs, que ora são a bola da vez para muitos proprietários de terra ganhar muito dinheiro, certamente estão com os  dias contados, uma vez que os usos de pivôs contribuem para esse novo fenômeno de vaporização rápida da água no solo. Essa realidade é ainda agravada pelo milhões de postos furados voltados também para a irrigação leva ao baixo nível de água nos lenções freáticos. Sem citar ainda a problemática do avanço demográfico sobre o meio ambiente e as práticas agrícolas insustentáveis.

Junto a tudo isso, há uma crescente demanda por alimento, energia e água mas de onde tirar tudo isso? Da água é claro. Mas cade a aguá?

O cultivo de alimentos, o uso da água, bem como a preservação do meio ambiente é um desafio hoje mas se demorarmos a tomar as providências se tornara uma ameaça real. 

           Atitudes simples pode adiar toda essa situação. O cuidado com o solo e a vegetação nativa, bem como o uso racional da agua pode adiar tal situação. Enquanto isso não ocorre podemos tomar banhos rápidos. Fechar a torneira na hora de escovar os dentes. Fechar a torneira da pia da cozinha enquanto ensaboa a louça. Antes de lavar pratos e panelas, remova bem a sujeira e não deixe restos de comida ou de óleo irem pelo ralo.  Troque válvulas de descarga por caixas econômicas. Conserte as torneiras que estão pingando. Não lave seu corro todo final de semana. Não lave sua calçada com o chato de água potável, use a vassoura. Ao usar sua máquina de lavar roupas coloque o máximo permitido para evitar o desperdício de água.

A Ameaça da Helicoverpa Amigera

      A lagarta que devora plantas e sementes é um realidade nos campos do pais. Ela sofre de polifagia que é a fome frequente em demasia. Essa fome sem fim está causando prejuízos em diversas culturas agrícolas. 

      A helicoverpa armigera come de tudo que estiver disponível e  não somente um cultura especifica, pois ja fora visto também comento urtigas.

      Resistente a agrotóxicos nada para essa criatura da fome. Até o presente momento os esforços tem sido em vão para o aniquilamento da praga, parece que ela veio para ficar e perturbar os agricultores.
      Alguns agricultores estão fazendo o controle biologia usando um vírus que paralisa a praga e a faz secar. Em Paracatu estão usando pesticidas com açúcar para atingir a cepa ou o seu estagio ninfa.  
        Sendo um inseto voraz devora milho, tomate, soja e algodão o combate da praga não deve ser feito isoladamente para que não haja a multiplicação e o aumento ainda mais de sua resistência no campo.

              Pesquisadores dizem que é possível o controle da praga se houver praticas (manejo) adequadas. Como já disse, em nossa região agricultores estão usando a mistura de açúcar e inseticidas para atingir a cepa mas, mesmo isso não evita os prejuízos. A lagarta da fome não para.

       Segundo o IMEA, os prejuízos estimados para as colheitas é em media de 1,6 por saca de soja considerando a ocorrência media da armigera. A lagarta parece ter fome de gente grande. Ela come de dia e de noite. Folhas, semente e caules secos ou verdes. Ela é mesmo um desafio.

       A helicoverpa armigera é uma praga que preocupa e os agricultores e autoridades e precisamos do conhecimento e pesquisas para não somente monitorar-la mas fazermos o controle em conjunto com os órgãos técnicos e com todos os agricultores uma vez que cada cultura tem suas peculiaridades.