quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ECOLOGIA, UMA REFLEXAO SOBRE ETICA AMBIENTAL

Resumo
Terra. O cultivo da terra num primeiro momento não agrediu tanto o meio ambiente como nas duas ultimas fase da agricultura e pecuária.  Na segunda fase as maquinas, os produtos químicos invadem o campo para a produção em grande escala. No mundo contemporâneo os recursos naturais estão escassos, e cada vez mais o discurso de que é preciso desmatar para plantar e criar novas áreas de pastagem. E tudo isso é uma ameaça ao meio ambiente. Ética Ambiental. A ética ambiental serve para comparar os desafios sociais frente ao egoísmo humano. Pois o cumulo de riquezas por uns poucos não é sinônimo de desenvolvimento econômico e sim fruto do egoísmo humano. Crescimento Urbano Brasileiro. O crescimento urbano brasileiro se dá de forma desordenada pressupõe a invasão das áreas das áreas verdes. É preciso repensar nosso modelo de urbanização. Sustentabilidade Social. Entende-se por sustentação social a criação de um sistema mais justo de distribuição de renda onde a agressão ao meio ambiente é menos acentuada do modo como se vê hoje. Conservar os recursos naturais, distribuir renda é o desafio da sustentabilidade social. Pois entre o crescimento econômico e a preservação meio ambiental está a sustentabilidade também das futuras geração.

1   INTRODUÇÃO

Nosso trabalho busca refletir sobre a ética e os problemas ambientais. Tendo como pano de fundo a sustentabilidade e o crescimento econômico e urbano da população Brasileira.
No atual contexto econômico há de se perguntar se temos mesmo de destruir o meio ambiente para produzir nossas riquezas? O que fazer com a demanda por alimento e água para as futuras gerações? Vamos preservar e deixar o mundo com fome? Ou vamos conservar e usar os recursos de forma racional e responsável? É sobre isso que queremos falar.
Como se verifica nos dias de hoje há uma diferença entre preservar e conservar. Quando preservamos algo estamos deixando de utilizá-lo, ou seja, não causamos nenhuma interferência.
            Quando aplicamos o conceito de conservação, partimos do principio de que se pode utilizar algo ou alguma coisa sem degradá-lo, sem estragá-lo. Portanto, a conservação ambiental esta diretamente ligada às condições da qualidade ambiental de determinado local.
            A qualidade ambiental é a situação em que se apresenta um determinado ambiente em relação à integridade dos seus recursos naturais. Como preservar e conservar a qualidade ambiental nesse momento histórico da humanidade?
            Nossa intenção é falar de uma forma geral sobre a ética ambiental discutindo preservação e conservação do meio ambiente. E de como a ética pode melhorar nossas escolhas e nortear nosso relacionamento com a natureza. Na escolha  de um caminho para um mundo melhor para todos.
“A Natureza Pertence à Raça Humana e Tudo que os paises ricos Fizeram no Meio Ambiente Afeta Nosso Hoje” Jeorge da Silva Rocha


1   Justificativa

            O Brasil cada vez mais se destaca no cenário mundial seja com crescimento econômico ou por sua influencia política. Por esse motivo, se faz necessário discutir as questões ambientais com clareza e ética.
            O que vem a ser Ética Ambiental? O Meio Ambiente se tornou “bandeira” de muitos “grupos” que enraizados de interesses próprios, usam suas instituições para denunciar, barrar, cassar licenças e projetos e o que é pior, movidos por ganância financeira, e não por puro sentimento de preservação ambiental que pense em nosso futuro.
            Não é sem ambição que muitos estão no ramo ambiental, exigindo laudos que beneficiam suas próprias empresas. Será que isso é ético?
            Pensando nesse tema e que resolvemos escrever sobre o assunto “ecologia, uma reflexão sobre a ética ambiental”.


1   objetivo

Esse trabalho tem como objetivo mostra ao leitor que é possível sim o Brasil Crescer e ser destaque cenário político e econômico sem destruir o meio ambiente, mas conservá-lo e assim atingirmos o ideal de sustentabilidade e justiça social.  

            - mostrar que o caminho da ética ambiental passa por uma reflexão do ter e do ser.
- mostrar que ética ambiental passa pelo crivo do consumismo egoísta de nossa geração.
- mostrar que o crescimento populacional aumenta a demanda por urbanização e as construções movidas pelo egoísmo e sem critérios prejudica o meio ambiente.
- mostra que a produção precisa se inovar para que o Brasil crescer de forma sustentável


5 ÉTICA, SUSTENTABILIDADE E CRESCIMENTO ECONÔMICO. [U1] 

Para entender um pouco sobre contexto da Ética e a sustentabilidade começamos por refletir no valor que o meio ambiente tem para toda a vida no planeta. Eticamente o futuro da humanidade depende de como os indivíduos de hoje estão usando o seu dia a dia para conservar os recursos naturais. A ética e a ecologia pensa nas relações sociais de grupo e dos indivíduos no sentido de refletir sobre sua trajetória em relação a todos os entes vivos que estão a sua volta. Sendo nossa reflexão deve passar também pelo modelo de produção e uso da tarra. A política de igualdade do comer, do vestir e ter acesso ao conhecimento também abrange nosso pensamento sobre esse tema.
Nos tempos pretéritos a econômica tinha a terra sua principal fonte de riqueza como é ate hoje, porem com uma ressalva, a terra era lavrada por trabalhador braçal que eram responsáveis pela que a terra produzia. Assim, cada familiar produzia seu alimento e o excedente era vendido em feiras ou dividido entre os grupos. Tempos depois já na idade media veio industria e as maquinas chegaram ate a agricultura. Essa segunda fase do homem no campo trouxe euforia de produção em grande escala. A produtividade dessa época era capaz de produzir alem do que a humanidade conseguia consumir. No entanto, os produtos químicos usado para alcançar esses benefícios degradaram a terra a tornando improdutiva e conseqüentemente abandona. Houve assim procura por novos espaços de para plantio avançando sobre o manto verde dos continentes. É desse modelo de produção que herdamos divida ecologia atual.
O modelo de produção de alimentos ate agora tem negado a importância da sustentabilidade e é por isso que ele é um retrocesso no requisito não somente do ponto de vista do meio ambiente, mas também do ponto de vista da justiça social. O modelo de economia e distribuição de rende ate agora tem sido incapaz  de acabar com as misérias da humanidade. E por que isso acontece? Por faltar uma ética ambiental para todos.
Chegamos ate os nossos dias; e qual é o nosso problema?  A terra pobre para o plantio? A mão de obra? As maquinas? Não. São os nossos valores. Em vista de outras gerações a nossa geração tem muito mais do que precisa para viver. E nesse aspecto denuncia ex-governador de Brasília Cristovam:


6 CRESCIMENTO URBANO VERSO RECURSOS NATURAIS

            O crescimento da população urbana obriga o avanço sobre áreas de mananciais e reservas destruindo ecossistema. O que fazer nessa situação? Segundo WIKIPEDIA , O Brasil apresenta uma baixa densidade demográfica — apenas 22 hab./km² —, inferior à média do planeta e bem menor que a de países intensamente povoados, como a Bélgica (342 hab./km²) e o Japão (337 hab./km²), no entanto, a distribuição populacional no Brasil é bastante desigual, havendo concentração da população nas zonas litorâneas, especialmente do Sudeste e da Zona da Mata nordestina. Ja o IBGE aponta realização de um levantamento como o Censo Demográfico 2000 representa o desafio mais importante para um instituto de estatística, sobretudo em um país de dimensões continentais como o Brasil, com 8 514 215,3 km2, composto por 27 Unidades da Federação e 5 507 municípios existentes na data de referência da pesquisa, abrangendo um total de 54 265 618 de domicílios pesquisados.
Outro núcleo importante é a região Sul. As áreas menos povoadas situam-se no Centro-Oeste e no Norte. Logo se nota que as grandes e medias cidades sao as que mais concentram maior numero de pessoas que por sua vez precisa cada vez mais de espaço e consumo de recursos naturais.
            É diante dessa realiade urbana que o Brasil deve enfrentar a necessidade de cosntruir mais linhas de onibus, metrô etc. Por outro lando tem-se o aumento do consumo de energia eletrica levando em seguida a necessidade de se construir mais usinas hidreletrica que por sua vez demanda de areas verdes inundadas. Como conciliar tudo isso a sustentabilidade?
Diante do exposto temos a nossa frente, os fenômenos sociais no contexto brasileiro que foi a elevada taxa do crescimento populacional brasileiro, a longevidade dos cidadãos tem provocado uma maior demanda pelos recursos naturais como água, alimento e espaço urbano. Como alimentar todos? Como dá moradia a todos sem prejudicar o meio ambiente?
Nos grandes centros ou em cidades do interior o resíduo são uma constante ameaça à saúde humana e a do meio ambiente. O lixo em decomposição nos aterros sanitários é uma ameaça uma vez que emite gazes capazes de aumentar o efeito estufa (metano é um deles).
Para melhoria do sistema de captação do lixo seria necessário um esquema
gigantesco capaz de colher o lixo e incinerar-lo de forma a reduzir sua ação nociva ao meu ambiente.
Mas o que é mais grave no crescimento urbano são os dejetos lançados pelas indústrias em rios e mananciais contaminando os elementos tão essenciais à vida em nosso planeta. O esgoto domestico, os efluentes industriais são desafios que precisa ser encarado se o Brasil quiser um crescimento econômico sustentável .
            O momento é de reflexão para que encontremos o ponto de fusão da sustentabilidade para o crescimento urbano brasileiro precisa ser e ter o clivo da Ética para que toda ação das industrial e imobiliária sejam co-responsável,  através  de  seus negócios,  pelas  práticas adotadas ao longo de suas atividades econômicas  com  os  seus   fornecedores   e  clientes   e  os  seus  efeitos  no  âmbito  da  sociedade como um todo.
É importante que setores como o imobiliário, a industrial e a agroindústria venham somar esforços para produzirem não somente renda e bem-estar, mas também ações que não contaminem o solo, a água e o ar para garantir a sustentabilidade das futuras gerais. 
            Por outro lado, a ganância imobiliária tem invadido bosques, a mata atlântica e áreas de preservação. Quem ira vencer essa demanda? O que fazer para termos um melhor controle sobre a natalidade e política de sustentabilidade?
            Sachs apud Campos (2001) apresenta cinco dimensões do que se pode chamar desenvolvimento sustentável A sustentabilidade social – que se entende como a criação de um processo de desenvolvimento sustentado por uma civilização com maior equidade na distribuição de renda e de bens, de modo a reduzir o abismo entre os padrões de vida dos ricos e dos pobres. A sustentabilidade econômica – que deve ser alcançada através do gerenciamento e alocação mais eficientes dos recursos e de um fluxo constante de investimentos públicos e privados. A sustentabilidade ecológica – que pode ser alcançada através do aumento da capacidade de utilização dos recursos, limitação do consumo de combustíveis fósseis e de outros recursos e produtos que são facilmente esgotável, redução da geração de resíduos e de poluição, através da conservação de energia, de recursos e da reciclagem. A sustentabilidade espacial – que deve ser dirigida para a obtenção de uma configuração rural-urbana mais equilibrada e uma melhor distribuição territorial dos assentamentos humanos e das atividades econômicas.  A sustentabilidade cultural – incluindo a procura por raízes endógenas de processos
de modernização e de sistemas agrícolas integrados, que facilitem a geração de soluções específicas para o local, o ecossistema, a cultura e a área.


Segundo estudos ressente, o Brasil é hoje um dos paises com maior vocação agrícola e pecuária do mundo. E nesse sentido terá que optar ou pela preservação de seus biomas ou pelo seu desmatamento para seu crescimento econômico.
Novas tecnologias não podem ser ignoradas. Mas esse o desenvolvimento tecnológico deverá ser orientado para metas de equilíbrio com a natureza e de incremento da capacidade de inovação do Brasil em criar programas capazes de junto com a sustentabilidade produzir fluxos de maior riqueza, maior benefício social eqüitativo e equilíbrio ecológico.
É claro que para cada micro região o enfoque deve ser diferenciado uma vez que a realidade do desenvolvimento sustentável nos apresenta de forma dinâmica em cada região. Mas o ponto básico devem ser a busca de formas harmônicas de crescimento econômico e a percepção dos resultados do equilíbrio ecológico na utilização dos recursos naturais.
E entre o crescimento econômico e a preservação ambiental temos o desafio da sustentabilidade. E nossa cadeia produtiva precisa saber e assumir e conhecer o fato de que nossas reservas naturais são finitas. A reciclagem de água e material sintético deve ser valorizada em face do crescimento da população mundial que obriga as noções a produzir alimentos e bens de consumo cada vez mais e em escala maior. Há milhões de famintos no mundo e o Brasil que tem uma vasta área agrícola poderá ampliar ainda mais essas áreas para a produção de alimentos sem ter que ocupar novas terras.
A questão, no entanto, é como agregar a necessidade de crescimento econômico aos princípios de sustentabilidade?
Como já tenho tido em outras reflexões. Nosso meio de produção de um modo geral é vicioso e degrada o ambiente.
A produção de bens e serviços ao longo dos tempos tem tido um padrão que incomoda o bom senso da sustentabilidade por ser incompatível com os princípios da mesma. Pois o que é a sustentabilidade se não satisfazer nossas
necessidades sem promover ou comprometer o meio ambiente interferindo na capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades. Nesse sentido todos nós inauguramos ou entramos em um novo mundo que começa a repensar o resultado de nossas ações na natureza e todo esse processo de nossos resultados econômicos. Chegamos ao século 21 tendo a oportunidade de re-planejar nossas ações e estratégias em toda forma de produção de bens viáveis a preservação do meio ambiente e que atenda de forma satisfatória de nossas necessidades. É disso que estamos falando. Da busca por produção de riquezas junto com a busca do conceito de excelência ambiental competitiva.
Creio que toda nossa cadeia de produção para ganhar sustentabilidade nesse momento crucial da humanidade, precisará ganhar uma nova “dinâmica”. Devendo não mais pensar em acumulo de bens e riquezas, e sim em se preocupar em como agregar novos conceitos sobre produção e sustentabilidade.
A dinâmica para se produzir bens e serviços sustentáveis deve ser a razão última de cada setor da sociedade acadêmica e fora dela. Nenhuma empresa Brasileira deve ignorar a necessidade de inovar em seus setores de produção incorporando atividades de reciclagem para evitar desperdícios. Assim, incentivar funcionários, capacitar e leva-los a praticarem os “desafios básicos” da sustentabilidade é o desafio dessa geração de empresários e executivos uma vez que a sustentabilidade e o crescimento econômico requer a capacitar de funcionários dentro de uma política da empresa que implemente política de sustentabilidade criativa e envolventes a todos os setores da empresa.
Para Henri Acselrad, a motivação central da sustentabilidade na ótica da eficiência é, portanto, o combate ao desperdício da base material do desenvolvimento, a instauração da racionalidade econômica na escala do planeta, a sustentação, enfim, do mercado como instância reguladora do bem estar dos indivíduos na sociedade.
Nesse sentido, resta ao Brasil pensar em sua vocação, pois sua escolha terá conseqüência para o bem tanto ambiental como social ou vice versa, uma vez que para produzir alimentos terá que optar ou pelo desmatamento para novas terras, ou em adotar novas técnicas de ocupação produtiva tanto para a pecuária quanto para a agricultura.
Estamos sim diante de um dilema. Pois esse optar pela preservação ambiental poderá trazer ao Brasil embargos econômicos de paises que precisarão alimentar seus cidadãos com um pais como o Brasil rico em áreas de plantios. De outro lado, poderemos se negarmos a produzir alimentos, sofrer ate possível invasão de paises flagelados pela fome e sede. O que fazer?
Creio que o Brasil deve buscar apoio em sua classe cientifica, pensadores e outros que o ajudem a apontar o caminho da Sustentabilidade e crescimento econômico.


8   CONCLUSÃO

Aquele mundo deixado por nossos pais já não é mais o mesmo. Não por motivos de puro saudosismo. Mas sim porque os valores são bem outros. Os valores como família, verdade, justiça foram relatevisados.
O que uni as pessoas hoje infelizmente não são valores éticos. Pois estamos voltados com nossas preferências por carro, apartamento, celular e conquista financeira enquanto a água, plantas e animais estão desaparecendo diante de nossos olhos.
É preciso civilizar nossa geração para que ela cuide de nosso meio ambiente. Pois a idéia de consumo como a temos hoje Coisificou o homem que não se sente mais pare da natureza mas se sente um coisa.. E essa dura realidade denuncia nossa incapacidade de lutarmos por um mundo melhor uma vez que todos somos coisa logo, coisa não se importa com o meio ambiente. E nem tem ética. Coisa é coisa.
No entanto, o Brasil pode acordar e sair dessa inércia e crescer e cuidar de seus filhos e educa-los para que todos venham a ter u meio ambiente sadio e uma economia justa.
 Cristovam nos dá uma visão de que o ser ético é sermos diferentes mas supridos e nossas necessidades básicas. Assim ele fala: “...E aí, todos têm de ter aquilo que caracteriza essa espécie (o ser humano, nossa geração). Por exemplo: não precisa todos terem automóvel porque o que os caracteriza como seres humanos não é terem um automóvel. Não precisa todos andarem viajando de avião para cima e para baixo. Eu tolerarei sem problema essa desigualdade. É por isso que os princípios da igualdade de Marx não servem para hoje, porque a igualdade de Marx era a igualdade de vestir, de comer, de ter livro e uma caneta para escrever. Essa igualdade, todos devem ter”.

E aí, com o susto do equilíbrio ecológico ameaçado, tivemos que restringir mesmo a poucos. Até os anos 70, essa técnica que inventava novos produtos a cada dia vendia a ilusão de que era possível todos terem tudo. Com a crise ecológica, com o susto dos limites ao crescimento, descobrimos que não dá para todo mundo ter tudo. E quando não dá para todos terem tudo, temos dois caminhos _ e aí é que entro no último susto que vou colocar, o da descoberta da ética. Um caminho é continuar esse rumo: a técnica continua inventando coisas novas, sem respeito a valores éticos e construímos duas humanidades. como já foi no passado . uma que está dentro da modernidade e outra que está fora dela. Uma sociedade que Huxley chegou a imaginar, mas de uma maneira muito grotesca. Esse é um caminho, onde a técnica prevalece sobre a ética e constrói-se duas humanidades diferentes. Uma ruptura que de fato daqui a 200 anos serão dois animais diferentes. E é até possível fazer com que se esqueça de que já foi uma só espécie. Esse é um mundo para o qual, ao meu ver, estamos caminhando. O outro mundo é você pôr a técnica subordinada à ética e dizer não. Vamos usar a competência do homem para construir um mundo subordinado a valores éticos. Quais seriam? _ Venho propondo (e tem a ver exatamente com a proposta para o Distrito Federal) que sejam seis objetivos centrais definidos por uma ética. Não tenho nenhum argumento lógico para dizer que esses seis objetivos são importantes. Nenhum. E não peço desculpas a vocês por não ter argumentação lógica. Eu tenho sentimento ético. Para mim, um sentimento ético é mais importante do que um raciocínio lógico. Então, não peço desculpa da minha lógica, não preciso e não tenho obrigação de justificar. Agora, aceito que muitos discordem. Desses seis objetivos que coloco o primeiro é a democracia, incluindo aí a liberdade individual como um valor a ser mantido. O segundo item é o fim do apartheid social, que quer dizer todos os homens fazem parte de uma mesma espécie. E aí, todos têm de ter aquilo que caracteriza essa espécie. Por exemplo: não precisa todos terem automóvel porque o que os caracteriza como seres humanos não é terem um automóvel. Não precisa todos andarem viajando de avião para cima e para baixo. Eu tolerarei sem problema essa desigualdade. É por isso que os princípios da igualdade de Marx não servem para hoje, porque a igualdade de Marx era a igualdade de vestir, de comer, de ter livro e uma caneta para escrever. Essa igualdade, todos devem ter.

Cristovam interpreta o tecnicismo como algo desfavorável ao ambiente. No seu comentário chega a colocar a Ética numa escala acima dos valores tecnológicos. Ou seja, na visão de Cristovam não basta ter a técnica de produção se não há igualdade social. Nesse aspecto, o consumismo limitou o uso dos recursos naturais e trouxe a necessidade de um novo pensar sobre a distribuição de bens e riquezas e isso é Ética. Nesse sentido, há um mundo das técnicas que está de continuo avanço e inventando e reinventado coisas novas, sem, no entanto respeitar os limites da mãe natura.
Trazendo para o nosso contexto, vejo que essa visão dicotômica entre o meio ambiente, a técnica e a Ética tem haver conceitos do campo político e social, pois os recursos que são subtraídos na natureza no atual modelo de capitalismo só beneficiam alguns poucos e não atinge os necessitados em suas carências básicas. Quanto isso, o crescimento econômico se dá as custas da depenação ambiental.
Isso porque não se pode desejar crescimento economicamente sem ampliar as áreas de produção uma vez que o crescimento econômico se alinha a ocupação de novas demanda por terra.
O momento sugere reflexões e uma busca de soluções para enfrentarem um futuro que aponta um crescimento populacional nunca antes veste na humanidade, exigindo automaticamente também um crescimento econômico e de consumo de energia natural. Uma vez que há mais pessoas entrando em nosso planeta do que saindo dele.
Alimentar a todos e manter o planeta vivo é o desafio das nações e esse é novo desafio de todos nós nesse velho começo de milênio.
A exploração dos recursos naturais como tem sido feito hoje não é o modelo ideal de preservação ambiental e crescimento econômico. Embora o Banco Mundial revele que o Brasil poderá crescer economicamente e ao mesmo tempo reduzir impacto climático negativo sobre a terra.
Segundo alguns pesquisadores para que o Brasil possa mudar seu modo de produção do atual para uma produção mais verde (sustentável) terá custo muito alto. Chegando a custar mais investimento que o próprio programa do governo o PAC pode oferecer.
A questão é como produzir e ganhar dinheiro sem afetar nosso planeta? A pergunta é. Qual nação investira tanto para que não haja retorno econômico imediato? Uma vez que precisa pensar na sustentabilidade. Será que as novas técnicas nos ajudarão a distribuir melhor alimento e riquezas para todos?
É sabido que o processo de crescimento industrial depende cada vez mais de uma maior quantidade de recursos naturais (água, minério, ocupação do solo, etc.) e é justamente essa demanda que torna o objeto de discussão. Uma vez que os recursos naturais têm seus ciclos, a industrial cada vez mais interfere nesse ciclo, então o que teremos com o crescimento econômico? A devastação do meio ambiente? Conseguiremos encontrar princípios e ações que a tempo salvará não somente o meio ambiente, mas o futuro da humanidade?
Portanto nesse momento histórico é viável que tenhamos uma ética ambiental que norteia as ações industriais e que esse passe por profundos estudos para que a sustentabilidade busque o caminho de um planeta preservado e justo para todos.Será que chegaremos a um modelo ideal de produção sustentável que seja reorientador e serva de modelo para todas as nações? Tomara que sim. Porem a
problemática é quando e quem irá desenha esse modelo.    
Em face do desmatamento, da poluição dos oceanos e mares, ao longo dos tempos, vários grupos ambientalistas vêm dando “gritos” de alerta as nações devido aos grandes prejuízos e estragos que a poluição vem provocando a natureza. 
Chegamos aos nossos dias no limite dos aspectos ambientais (vazamento de petróleo sobre o mar, efeito estufa, poluição do ar e do solo, apagão provocado pela seca, enchentes devastadoras pelo excesso de chuva etc) indicando que é urgente e inevitável cuidarmos do meio ambiente. 
Nosso modo de produção industrial precisa ser repensando. E como? Ao menos devemos buscar formas de produzir e consumir bens menos agressivos a natureza; e que sejam mais apropriados aos meios biológicos de consumo. Ou seja, aquilo que a natureza não é capaz de consumir não deveria ser fabricado ou lançado no mercado. E isso que chamo de Ético, pois a Ética servira para dá o valor exato as coisas e torna os homens mais iguais. Para tanto será preciso investir nas pesquisas. Pois creio ser a pesquisa cientifica e social um dos caminhos onde iremos buscar uma nova forma de se produzir e consumir novos produtos que agrida menos o meio ambiente.
E a Ética? A Ética nos servirá para equilibrar esses três mundos, já que ela deve nortear nossos valores: o mundo tecnológico, o mundo da sustentabilidade e o da justa distribuição de riquezas. Pois enquanto houver um ser humano com fome nenhuma riqueza se justifica em si.



REFERÊNCIAS
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