domingo, 15 de dezembro de 2013

A NOVA CULTURA

A natureza é um bem que garante a presença do homem na terra. E como tal não pode ser comprada por ninguém.
A natureza é a essência da vida humana. É nela que as coisas se apresentam e o ciclo natural de seus elementos se sucede e se renovam mais ou menos de forma harmoniosa sem a interferência antrópica.
  A cultura de interferência radical da terra feita a centenas e centenas anos e trouxe em nome da evolução econômica, o fenômeno do desequilíbrio ambiental. Essa cultura se expandiu sobre os recursos naturais e segregou a humanidade entre ricos e pobres aprofundando assim a alma humana numa ambição caótica. Sendo assim, as nações do mundo precisam voltar-se à temática do direito de crescimento econômico com liberdade e sustentabilidade. Uma vez que os homens pôs modernos não buscam fugir da miséria, mas buscam sim, equidade na distribuição das riquezas que reflita ao mesmo tempo numa modelo mais sustentável.
A força do capital  durante muito tempo, não somente trouxe uma dicotomia social entre ricos e pobres ao longo desses anos, como também negou a importância de politicas de sustentabilidade. Ao passo entrando no novo milênio, a sociedade ainda busca os mesmo sonhos de acumulo de bens antigos de modelos de consumo de europeu e americanos, sem se dar conta de que chegamos ao limite na utilização dos recursos naturais. 
O modelo econômico atual empobrece nações mundo a fora uma vez que obriga os países mais pobres oferecerem seus recursos naturais como garantia de um retorno rendável.
Nesse contexto, a econômica vence, mas a custa de um alto preço ecológico ante sustentável. Sendo assim, o capitalismo precisa enxergar outras possibilidades de crescimento econômico sem extrapolar os limites de agressão a natureza. Na verdade precisamos de uma nova forma de gerar riquezas sem comprometer os recurso já limitados do meio ambiente.
Por que precisamos mudar? Porque o modelo econômico tal qual temos hoje funcionou durante um tempo e somente para aquelas gerações tida como desenvolvidas que acumulou seus bens sacrificando nossos recursos naturais. 
Hoje temos que ter um pensar e um agir diferente, pois nossa realidade requer um novo modo de produzir e acumular nossas riquezas levando em conta a sustentabilidade. Precisamos de uma nova cultura que incute uma nova forma de produzir e usufruir do nosso meio ambiente.
Sendo assim, o capital como proposta de única força  capaz de gerar os interesses de riquezas e bens terá que passar por adaptação de sustentabilidade, visto que diante de um mundo que precisa não de acúmulos de bens, mas de uma nova cultura civilizatória capaz de realizar ações econômicas viáveis a sustentabilidade. O acumulo de riquezas por só individuo não deve servir mais de modelo para nós, pois temos ainda oportunidade e reverter a degradação ambiental para os próximos 50 anos.
Diante desse quadro, um novo modelo de cultura precisa surgir. Rompendo com a velha e obstinada vontade do ter para irmos em direção a sustentabilidade para todos. Esse modelo desejável de sustentabilidade deve ser feito por meio da força social organizada e da educação ecológica plena. Pois somente assim venceremos nossa cultura viciada no poder econômico selvagem.
Esse novo modelo de civilização deve surgir e ser capaz de contabilizar valores de sustentabilidade e de justiça social para todos. É dessa forma que compatibilizaremos a sustentabilidade com a geração de riqueza em um mudo melhor dignos para todos.

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