segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Bioinvasores, a guerra começou

O tema acima merece maior dedicação do que essa simples reflexão. O assunto sugere preocupação por estamos diante de uma grande ameaça.

      O contexto de produção de alimentos no âmbito da sociedade pós-moderno parece ser regulado em grande parte pela manipulação de alimentos transgênicos, células trocos, clonagem de vegetais e animais que aceleram o processo de crescimento e certo ganho de massa. Ainda contamos com um arsenal inimaginável de pesticidas, fertilizantes que parece acelerar o processo de produção em grande escala.
      Sem tempo para perder, o homem pós-moderno ignora as reações orgânicas que estão ocorrendo e que nos são desfavoráveis. Em algum lugar e em algum momento quebramos o ciclo biológico e criamos um ambiente favorável a diversos fenômenos perigosos.
      Em menos de dez anos passamos por tantos ameaças microbiologias que podemos citar alguns: o vírus da vaca louca, o vírus do franco, a gripe suína, a superbactéria e outros que surgiram mundo afora.
      Contudo, uma coisa é certa, as interferências antrópicas têm concorrido para agravamento da situação. Plantas com promessas de “resistir a pragas”, a clonagem, a mistura de ração animal com outros produtos químicos, e ate mesmo os pesticidas e os agrotóxicos contribuem de certa forma para evolução de microrganismos superpoderosos.
      Mas o contexto que constrói tudo isso é bem amplo. O constante movimento dos transportes de navios, aviões, trens e veículos e seus resíduos também contribuem pois estão em constante tráfego e interações entre matéria viva visível e invisível que interagem geneticamente em ambientes hostis ou favoráveis.
      A circulam desses organismos são cada vez mais veloz e interage e se fortalecem em ambientes mais hostis do que o seu de origem. De fato que são diversos fatores no espaço microscópico que contribui para a migração de micróbios que ora estão fora de seu habitat natural.
     O desmatamento, as chuvas e ventos facilitam a migração de organismos para as cidades passando a agir em animais e nos seres humanos.
     Por estarem fora de seu habitat esses organismos se torna mais agressivos e intolerantes a vida humana.
      Por outro lado, devemos buscar um mundo cada vez melhor e que as pesquisas devem aprimorar o uso de alimentos que resista ao sol, ou ao excesso ou escassez do solo e chuva. No entanto, a biotecnologia precisa ter um olhar para fora dos laboratórios e deve se importar com as questões dos bioinvasores.
      Precisamos acorda para entendermos melhor esses “mistérios” das super mutações visto que o clima em todo mundo mudou e consequentemente o mundo dos micróbios também.
      Se não agirmos logo, vírus, fungos e bactérias poderão ser os grandes vilões de nossa era. Achamos que podemos controla-los, mas bastará uma boa corrente de ar para que eles se tornem pragas causando danos e prejuízos irreparáveis ao planeta. Como já é o caso das gripes viárias, vírus da vaca louca, vírus da gripe suína, os pepinos envenenados da Alemanha, as laranjas contaminadas do Brasil, são indícios de que a guerra dos microrganismos começou e eles querem o espaço deles.
      Será que encontraremos respostas favoráveis para combatermos esses invasores? Uma coisa é certa. Precisamos melhorar nossa relação com tudo que manipulamos hoje, pois já afetamos de forma considerável, o mundo biológico de nosso planeta.

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